30 de ago. de 2011

#euamoanovoconceito


Eu amo a Editora Novo Conceito.
Querem saber por quê?

Bem, essa história é bem curiosa e diferente da maioria dos blogueiros. Tudo começou em 2009, quando descobri que a atriz e cantora Miley Cyrus estrelaria um filme baseado na obra do autor Nicholas Sparks. Sabendo disso, fiquei muito curioso para saber que livro era esse e se seria publicado no Brasil. Procurei em várias editoras - dei uma varredura completa, mesmo! - , entre seus títulos, algum que fosse do Nicholas Sparks e se caso encontrasse, entraria em contato. Quem eu encontrei? Claro, a Novo Conceito. Lá estava o livro Noites de Tormenta bonitinho na lista online de livros publicados. Na época, a editora investia mais em livros técnicos e de saúde, mas já tinha ótimos romances publicados (O Assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford, A procura da Felicidade, etc.). Rapidamente enviei meu e-mail para a vice-presidente da editora, a Milla, que super educada me respondeu que gostou da sugestão e que SIM, publicaria não só o livro A Última Música, como Querido John do Nicholas também! Fiquei nas nuvens! Naquela época em não entendia NADA sobre blogs literários, muito menos parcerias com editoras; mas a Novo Conceito pediu meu endereço apenas para contato, e em abril de 2010 recebo o primeiro kit da editora - o de Querido John! Fiquei sem palavras e realmente não entendi o que significava aquilo chegar na minha casa, sem mais nem menos. Tinha uma conta no twitter relacionada ao filme A Última Música, e após entender como funcionava o lance dos kits, parcerias, blogs... sorteei um dos kits no Twitter mesmo! Gostei da ideia de difundir a literatura pela internet, fiquei inspirado e criei um blog literário. É esse que vocês estão lendo agora mesmo. Com o grande incentivo e apoio inicial da Editora NC - Osvaldo, Júlio, Maíra, Milla - love you guys! - criei o blog e ele passou a ser mais conhecido e divulgado. Os livros iam chegando e a cada final de leitura passava a amar mais a editora, não só pela grande qualidade de publicação, mas pelos títulos bem selecionados, que mexem com os sentimentos do jovem brasileiro carente de um novo conceito de editora. Minhas resenhas foram crescendo, tornando-se mais bem escritas e organizadas pela paixão que eu tinha dos lançamentos. Se não fosse a Novo Conceito, várias das oportunidades de sucesso na minha carreira de estudante e profissional mesmo não teriam existido. Hoje faço Letras na Universidade Federal do Ceará, estudo livros e literatura com a paixão que a editora demostrou pelos seus leitores  em breve terei a chance de trabalhar em uma editora (isso eu contro pra vocês depois!). É isso que que eu quero levar dessa grande e incrível experiência com a NC: compartilhar a felicidade -  seja pelo blog, twitter, facebook o que for - e o amor do mesmo modo que a editora tem com os seus leitores, trazendo em seus lançamentos, kits super desejados pela blogosfera, e eventos uma nova visão do que é ser editora. Um novo conceito. Obrigado por tudo. De verdade.

Agora, um vídeo bem simples mas feito com muito amor:



Pra quem curtiu a música do vídeo, é Strip Me, da Natasha Bedingfield.


#euamoanovoconceito

23 de ago. de 2011

[Resultado] Promoção: Diário de uma Paixão


Ufa! Está cada vez mais difícil fazer promoção no blog, mas não por falta de livros ou participantes: simplesmente vocês não seguem as regras, people! =( Assim complica muito a minha vida, sério. Mas enfim, depois de muita insistência, encontrei a vencedora! Vamos ver quem é?

Parabéns, Letícia Cristina BrazUm e-mail já foi encaminhado e você tem três dias para responder. Caso ela não responda um novo sorteio será realizado. [ATUALIZADO] A Letícia já respondeu o e-mail! Eficiente, han? Parabéns, dear!

21 de ago. de 2011

[Resenha] A Morte e Vida de Charlie


O tema do espiritismo é muito abordado em várias obras já conhecidas pelas massas. O escritor brasileiro Chico Xavier é a prova de que o tema fez e ainda faz sucesso, com milhões de livros vendidos e três adaptações para o cinema de sua vida ou obra. Deixando a religião de lado e partindo para a curiosidade geral, a vida após a morte é um dos grandes mistérios do homem – já que quem enfrentou a morte não tem como contar o que acontece e se é que acontece algo (pelo menos, cientificamente falando) – e a curiosidade só tende a crescer na medida em que temos conhecimento de livros e mais livros abordando esse tema. Ben Sherwood, jornalista americano formado em Harvard e Oxford expôs em seu livro ‘Morte e Vida de Charlie St. Cloud’ a sua visão de vida e morte, de forma simples e inteligente; porém sem grandes novidades.

Charlie St. Cloud e seu irmão caçula Sam são inseparáveis. Fazem tudo juntos, são companheiros, e principalmente sonhadores. Prezam o valor dos pequenos momentos juntos, treinam beisebol e se entendem - à maneira deles. Em um acidente trágico de carro, Charlie se vê sozinho já que seu irmão falecera. Porém algo mágico acontece: enquanto estava desacordado por conta do acidente, Charlie interage com Sam em um plano entre a vida e a morte, e promete nunca abandonar o irmão. Voltando a vida, ele passa a ter o ‘dom’ de ver as almas daqueles que ainda não fizeram a travessia para o plano superior – incluindo Sam. Atormentado pela culpa, Charlie se vê em dívida com o irmão e por 13 anos passa a visitá-lo e treinar o beisebol, sempre ao pôr-do-sol numa clareira do cemitério onde ele trabalha e Sam está enterrado. Só que Charlie conhece uma garota, a velejadora Tess Carroll, fazendo Charlie repensar toda a sua vida e descobrir o seu real sentido.

Creio que o livro tinha todas as ferramentas para ser um excelente livro, digno de cinco estrelas. A história é interessante, bem elaborada e curiosa. Porém, a leitura não é a das mais agradáveis. Ben peca ao se prender em detalhes dos mais variados e sem nenhum acréscimo a trama. Diferente de Nicholas Sparks, que relata aspectos físicos e psicológicos com maestria enriquecendo a obra, Ben não soube focar num estilo e seguir. Trabalha no piloto-automático, com algumas frases de efeito que chamam a atenção; e nada mais. Outro fato que me incomodou foi o final. Achei clichê, mas não um clichê bacana (tem uns que até são legais), e sim um clichê meramente previsível – estou falando da relação de Charlie e Tess. Tirando esse lado negativo que reduziu a nota final da minha avaliação, o ponto positivo ficou a cargo da relação de Charlie e Sam que eu achei fantástica. Bem escritas, as cenas e os diálogos são memoráveis e a lição de vida deixada impressa é comovente. Outro aspecto positivo é o clímax da obra (quando você ler vai saber), que foi a única coisa que me surpreendeu de verdade. Em se tratando de diagramação, a Novo Conceito corrigiu o que me incomodou um pouco em outras publicações que são os diálogos. Nesse livro, eles estão todos bem arrumados e corrigidos, impecáveis. A leitura em 3° pessoa flui naturalmente, por mais que incomode em alguns momentos – parece que o autor nos que enrolar um pouco para chegar a um determinado objetivo, o que me cansa – é de simples entendimento e fácil de absorver.

Como muitos também sabem, o livro ganhou uma adaptação para os cinemas. Estrelado por Zac Efron, ‘A Morte e Vida de Charlie’ é bem fiel ao livro e isso me agradou muito, por mais que muitas cenas tenham sido criadas pelos roteiristas para melhor facilidade em contar a história (como por exemplo, a cena de Charlie recebendo a notícia clímax da história na cafeteria é bem diferente, mas facilita muito o entendimento dos que não leram o livro). O elenco ficou bacana, com Ray Liotta como Fiorio Ferrente, o bombeiro que salva Charlie da morte e o próprio Zac Efron que me surpreendeu nas cenas mais dramáticas. Já a escolha de Amanda Crew para interpretar Tess Carroll eu considerei equivocada. Faz o básico, sem novidades ou profundidade na história e a química com Efron é zero. Relevando, o filme tem cenas lindas, muito fiéis ao livro e a fotografia é belíssima, chamando muito a atenção. De fato, se quiser acompanhar um romance mais profundo e rico, não é uma boa pedida. Se quiser conhecer o mundo gótico-romântico de Charlie e se interessa pelo tema, recomendo.

18 de ago. de 2011

Conheça - A Jornada: A história de quatro amigas e uma viagem inacreditável

A editora Novo Conceito divulgou hoje a arte de um de seus próximos lançamentos: A Jornada: A história de quatro amigas e uma viagem inacreditável, da autora Erin E. Moulton. O livro foi lançado lá fora em maio desse ano com o título "Flutter", e será lançado dia 20 de setembro no Brasil.



Grandes coisas estão prestes a acontecer na casa dos Maple. A mãe vai ter um bebê,o que significa que agora haverá quatro irmãs Rittle em vez de apenas três. Mas quando a bebê Lily nasce prematura e não pode vir do hospital para casa, Maplesabe vai até ela para salvar sua irmã. Então, ela e Dawn, armada com um mapa e alguns restos do jantar, descem rio abaixo e atravessam uma montanha para encontrar a mulher sábia que pode conceder milagres. Agora é não apenas a sobrevivência de Lily que eles têm que se preocupar, mas também a sua própriaOs perigos que Maple e Dawn encontram em sua jornada as fazem perceber uma ou duas coisas sobre milagres -  e sobre elas mesmas."

Desculpe se a sinopse ficou um tanto estranha, já que eu tentei traduzir do site original do livro. Mesmo assim, parece ser uma daqueles histórias que te surpreendem por mais simples que sejam.

12 de ago. de 2011

Conheça - Ecos da Morte (The Body Finder)

A editora Intrínseca divulgou ontem pelo Facebook a capa de mais um de seus lançamentos: Ecos da Morte, de Kimberly Derting. O livro é o primeiro da trilogia americana de sucesso, The Body Finder sendo Desires of the Dead e The Last Echo o segundo e terceiro livro, respectivamente; com um quarto livro com previsão para 2013.


Ecos da Morte será lançado em setembro no Brasil. Clique aqui para adicionar no Skoob e ler a sinopse.

8 de ago. de 2011

Conheça - Mad Men: Comunicados do Front Publicitário

A editora Record está com um lançamento para este mês simplesmente imperdível tanto para quem é louco por assuntos relacionados a comunicação/publicidade como para os fãs da famosa série de tv. Trata-se de Mad Men: Comunicados do Front Publicitário, de Jerry Della Femina.


Este livro inspirou os produtores da série original da HBO e chega nas livrarias em 12 de agosto. Leia a sinopse:
Em 1970, Jerry Della Femina escreveu esta história cheia de fofocas, contada do ponto de vista de alguém do meio publicitário, revelando o modus operandi da Madson Avenue durante a idade de ouro da propaganda. Causou furor, tornou-se best seller e transformou-se em um clássico irreverente, um livro de memórias divertido e Cult. Anos depois, inspirou o seriado Mad Men, que ganhou muitos prêmios e uma legião de fãs.  
Jerry Della Femina conta o que viu ao longo de quase 60 anos trabalho como publicitário. Nascido e criado no Brooklyn, foi um adolescente de pouca instrução e entrou no ramo em 1952, aos 16 anos, como office boy de uma agência de propaganda tradicional chamada Ruthrauff & Ryan, em uma época que as agências eram divididas por etnias e bastante sectárias. Ele narra como saiu do zero e batalhou por seu primeiro emprego como redator publicitário e como cresceu e se consagrou na profissão. Os "mad men" deste livro não tem nada de loucos. São homens inteligentes e bem articulados que representam o sonho americano. O autor evoca uma era há muito esquecida, uma era de autoconfiança e otimismo dos Estados Unidos, e ajuda a explicar por que o país se tornou um ícone cultural. Com um texto leve, Jerry Della Femina distrai e diverte, enquanto mostra as mudanças no mercado de trabalho e nos EUA em uma das décadas mais iconoclastas desde os anos 1920. 

5 de ago. de 2011

Qual é a Boa de Sexta? #5

Pra você que já está cansado ou entediado dessa primeira semana de aulas e já deseja um descanso (afinal, já estudamos demais!) venho aqui com as novidades no cinema, nas locadoras e uma dica de livro leve pra esse fim de semana. Espero que gostem!




Melancolia
(Dir: Lars Von Trier - 136 min - 14 anos)

Esse é um dos filmes que mais me despertou curiosidade em assistir, desde o trailer a sua sinopse. Com um grande elenco, Melancolia fala sobre uma noiva chamada Justine que tenta se casar e resolver conflitos familiares enquanto ao mesmo tempo um planeta se aproxima perigsamente a Terra, causando alguns efeitos colaterais. A nossa eterna Mary Jane, Kirsten Dunst estrela o thriller do polêmico diretor Lars Von Trier, ao lado de Kiefer Sutherland (24 Horas) e Alexander Skarsgaard (True Blood). Veja o trailer aqui. Nos cinemas.

Sexo Sem Compromisso
(Dir: Ivan Reitman - 110 min - 14 anos)


Sem muita enrolação, sempre me rendo a filmes com Natalie Portman. A atriz é uma das minhas favoritas tem muito tempo (não sou fã só depois de Cisne Negro, ok?) e seus filmes são de muita qualidade. Sexo Sem Compromisso foi um pequeno risco que normalmente atrizes de seu calibre cometem, mas que pra nossa felicidade acabou rendendo em um bom filme, divertido, descompromissado e cute. O filme fala sobre dois amigos de infância que tentam se relacionar sexualmente sem se envolver emocionalmente. Quer descobrir se dá certo? Veja o trailer aqui. Nas locadoras.




Anna e o Beijo Francês
(Autora: Stephanie Perkins - 288 pág - Novo Conceito)

Não tem como Anna e o Beijo Francês não ser o livro recomendado dessa semana. A obra me cativou bastante (quero filme logo!) e está conquistando a blogosfera. A leitura é rápida e bem agradável, como comentei na minha resenha que saiu essa semana (clique aqui para ler). Passe o fim de semana com Anna e St. Clair em Pairs, andando pelas ruas da Cidade Luz como se o amanhã não existisse. O livro já está a venda, super baratinho por sinal; então corre pra comprar o seu e se divirta com a leitura. Nas livrarias.

3 de ago. de 2011

Leitura vs Tempo


E mais uma vez a rotina toma conta da vida de muitos. Escola, universidade, trabalho são temas abrangentes de mais um semestre. Vida corrida a mil por hora, resolvendo problemas, estudando, fazendo trabalhos... e os livros, nossos mundinhos de escape, ficam meio que deixados de lado. A leitura diminuindo, o número de páginas por dia também (não é, Skoob?), o pique caindo; tudo leva ao abandono. Eu já passei por isso. Você pode estar passando por isso com o fim das férias. Mas, tem solução?

Uma das coisas que eu queria compartilhar com vocês, e creio que muitos podem se identificar, é o problema leitura versus tempo. Estamos acostumados com o imediato, desde ao fast-food até o uso da internet, e isso vem gerando ansiedade em vários aspectos da vida moderna. Essa ansiedade também atinge a leitura. A cada dia muitos estão desanimando com os livros devido ao seu longo tempo de dedicação. O hábito de ler não é como ver um filme de duas horas e se satisfazer com a história. É ler cada palavra, analisar, tirar suas conclusões, detectar características, qualidades ou defeitos, em determinado autor, e tudo isso leva tempo; tempo esse cada vez mais precioso nos nossos dias e que muitos, principalmente nós jovens, não estão dispostos a utilizar para a leitura no geral.


Assim como muitos que leem o blog, também sou universitário e tenho muita, mas muita coisa para estudar e principalmente ler, já que no meu caso sou aluno de Letras. É difícil conciliar ambas as coisas (o estudo e a leitura pessoal), confesso. Mas não é impossível. Uma das dicas que eu dou é até a mais clichê e antiga de todas: tenha uma agenda organizada. Veja seus horários, analise como você utiliza o seu tempo e retire da rotina aquilo que te ocupa mas não te acrescenta. Outra coisa que serve para muitos, mas no meu caso eu não consigo é levar o livro consigo para onde você for. Perdemos muito tempo nos deslocando de um compromisso a outro, chegando a horas de você sentando em um banco de carro, ônibus, metrô sem fazer absolutamente nada. Use desses momentos para ler algumas páginas, mesmo que poucas, mas que no geral ajudam muito na velocidade e desempenho da leitura. Eu particularmente não consigo ler nesses locais; pra mim tem que ser sentado/deitado eu um local bem tranquilo. Se você também é como eu e não curte leituras durante percursos, outra dica é aproveitar o momento da leitura e concentrar-se o máximo possível na história, evitando assim que você esqueça algum acontecimento e tenha que reler várias páginas de antes que você parou. Recomendo também o Skoob, um site que nos ajuda no desempenho da leitura, nos dando nossa velocidade, porcentagem da quantidade de livro lido e contruindo metas de leitura.

O dia só tem 24 horas, aceite isso. Não venha com a história de que queria que o dia tivesse 48 horas por que não vai rolar. O importante é dedicação, organização e claro muito amor aos livros. Você só tem a ganhar com isso.

1 de ago. de 2011

[Resenha] Anna e o Beijo Francês

Rótulos. Às vezes os livros também sofrem com esse problema de rótulos. Ao me deparar com a capa e o título de Anna e o Beijo Francês muitas coisas passaram pela minha cabeça: um chick-lit? Fofinho voltado para as pré-adolescentes? Bobo? Preconceitos a parte, resolvi aceitar ler e correr o risco de gostar ou não, afinal o crítico para falar de algo precisa conhecer o que está sendo analisado antes de expressar sua opinião. Quebrei a cara. A obra de Stephanie Perkins já está na lista de melhores leituras do ano, simplesmente porque me surpreendeu e me empolgou a cada página. Uma história simples, convencional, mas contada de modo empolgante e bem pessoal. Não há como não se identificar com os sentimentos dos personagens.

O livro fala sobre Anna Oliphant, uma jovem americana de 18 anos que, por pressão do pai, vai para Paris, França estudar por 1 ano em um colégio interno. Deixando família, amigos e o início de um sonhado romance, Anna está revoltada e se prende ao sonho de ser uma grande crítica de cinema, divagando em seu futuro. Até que passa a conhecer colegas de residencia, conversar, interagir e conhecer St. Clair – o jovem americano com sotaque britânico e falante de francês. Anna fica mexida com o novo amigo, mas há um problema: ele tem namorada. E há alguém esperando por ela em Atlanta, sua cidade natal. Dilema. Daí surge muitas situações de engraçadas a dramáticas, passando por traições, brigas, reconciliações, festas – e a Cidade Luz como plano de fundo de todas essas situações.

A narrativa é um grande tour por Paris. Quem nunca foi lá, ao ler o livro se apaixona pela cidade e passa a querer pegar o próximo voo. A autora foi muito feliz a descrever vários aspectos da cidade, desde sua grande quantidade de cinemas a arquitetura dos grandes monumentos. E o mais bacana é saber que Perkins nunca foi a Paris! Tudo resultado de uma belíssima pesquisa na internet. Obrigado, Google! Em se tratando da história, o começo é um tanto empolgante, com uma narrativa bem simples e feita em primeira pessoa, na perspectiva de Anna. Esse é um dos pontos fortes da obra. Muita gente não gosta desse tipo de narrativa, mas o modo como Anna descreve tudo é agradável e muito concisa. Não há momentos em que você se perca por Anna não presenciar fatos: tudo é esclarecido e de modo bem crível. Chegando ao meio conhecemos melhor os personagens e nos sentimos da turma de Anna, com Meredith, John e Rashimi, e claro St. Clair. Cada um é importante para a trama, a autora os desenvolveu muitíssimo bem sendo que cada um deles tem sua história em paralelo com a aventura de Anna pelas ruas de Paris; e quando elas se entrelaçam é interessante ver que tudo se encaixa – desde frases soltas no início do livro que passam a ter sentido ao final. Um único problema que eu identifiquei foi na diagramação que por muitas vezes confunde o que é fala ou o que é narração, os misturando. Mas não é nada de alarmante e de difícil entendimento. Dá pra contornar, por mais que seja chato fazer isso várias vezes.

E claro, não tem como negar que é um romance bem doce. Mas doce mesmo! As garotas vão se derreter junto com Anna por St. Clair. Por ser do tipo romântica, mas com atitude, Anna é um exemplo de garota do Séc. XXI, fazendo da obra bem atual e causando uma identificação com quem lê. Mas os garotos também podem gostar do livro, claro! Não há como não se identificar com pelo menos um dos personagens de modo que deixam suas fragilidades e trejeitos à vista para Anna descrever e nos contar tudo; como St. Clair que tem medo de altura e rói unhas, ou Rashimi que está preocupada com o isolamento dos amigos e as más companhias da irmã mais nova. Cativante, simples e emocionante. Stephanie Perkins mostrou que ainda dá pra escrever um romance interessante e conciso, mesmo sem vampiros, anjos ou coisas do tipo. Lemos algo real, que pode acontecer. Em resumo, alguém me compra uma passagem só de ida para Paris?

Revelada a capa de Numbers

Foi revelada hoje através do twitter da Editora iD a capa do novo lançamento da editora, o primeiro volume da série Numbers - Tempo de Fuga, de Rachel Ward.


A capa segue o mesmo padrão da gringa e será lançada na Bienal do Livro do Rio. A série Numbers já tem três livros publicados lá fora: Numbers, The Chaos e Infinity. Leia a sinopse:
Desde que sua mãe morreu, sempre que Jem conhece alguém novo, não importa quem, assim que ela olha em seus olhos um número aparece em sua mente. Esse número é uma data: a data em que eles irão morrer. Sabendo que nada dura para sempre, Jem evita relacionamentos. Até que ela conhece um garoto chamado Spider, outro excluído, e tenta a sorte. Mas enquanto estão esperando para entrar na London Eye, Jem percebe que todos os outros turistas na fila têm o mesmo número. Hoje, a data de hoje. Algo terrível vai acontecer.