28 de fev. de 2012

Popcorn! | Sete Dias com Marilyn (2011)

É fato: Marilyn Monroe sempre foi e sempre será tendência, mas parece que nesses últimos anos  resolveram  homenagear ainda mais a eterna estrela do cinema americano. Desde o mundo da música com Madonna e Lady Gaga (ambas inspiram-se na atriz) à televisão americana, com o seriado Smash (NBC), Marilyn vem com força no ano em que completa 50 anos de sua morte. Em Sete Dias com Marilyn, vemos a atriz de um modo mais íntimo, com seu glamour e devaneios devido a extrema exposição e pressão, através dos olhos de um simples auxiliar de diretor, com quem teve um rápido romance.

Marilyn está pela primeira vez em Londres para filmar "O Príncipe Encantado" e dar início ao seu plano se de firmar como uma atriz séria. Logo conhece o assistente de diretor Colin, um jovem com o sonho de se tornar um grande cineastra. Com dificuldades nas gravações, a atriz encontra em Colin um refúgio de ser quem ela é realmente, fugindo da pressão de ser  a maior estrela do mundo e revelando uma de suas facetas até então desconhecidas.

Vemos no filme uma Marilyn frágil e ao mesmo tempo corajosa e determinada a superar seus próprios obstáculos. Interpretada com maestria por Michelle Williams (foi indiaca ao Oscar esse ano), há muitos momentos em que esquecemos que se trata de uma atuação e vemos simplesmente Marilyn e sua eterna alma jovem, nos encantando com seu charme e elegância. É um daqueles filmes onde vemos o que a pressão da mídia e a busca da extrema excelência podem fazer com uma grande estrela que não tem o suporte adequado. Sem ter conhecido o pai e com a mãe internada em um hospício, Marilyn só quer ser vista como uma garota normal e ser amada, nada mais. 

Com um elenco renomado, com Judi Dench e Emma Watson (apagadinha, mas agrada), Sete Dias com Marilyn se diferencia dos filmes autobiográficos pela originalidade de retratar apenas uma fase da carreira de Marilyn e não toda a sua história. Eu coloquei minhas expectativas muito em alta, porém o filme não atingiu completamente; mas entendendo a proposta do filme, vale muito a pena assistir e se encantar com a Hollywood dos anos 50 como você nunca viu. Quer assistir mas não conhece a atriz? Vale a pena dar uma olhada na Wikipedia ou no IMDB  e conhecer mais do glamuroso mundo de Marilyn Monroe. 

O filme é baseado no livro Minha Semana com Marilyn, escrito pelo próprio Colin Clark já se encontra nas livrarias brasileiras.

Sete Dias com Marilyn estreia dia 23 de março no Brasil. Assista ao trailer:

7 de fev. de 2012

Letra e Música | BOY

Oi galera. Bem, eu sei que o blog é sobre livros e literatura em geral, mas, como havia avisado antes, o blog ficou mais pessoal e é aqui onde vou postar as coisas interessantes que eu tenho lido, visto ou ouvido. Pra vocês conhecerem mais não só do meu gosto literário, mas também musical, resolvi criar o Letra e Música, onde apresento a vocês o que eu gosto de escutar, ou ando descobrindo graças à Internet. Espero que curtam.













E para estrear esse novo espaço no blog, escolhi uma dupla não muito conhecida mas que tem um som incrível. Conheçam BOY, um due indie-pop suíço formado por Valeska Steiner e Sonja Glass. Mas calma, que as garotas cantam em inglês, ok? Depois de um curso de música, as duas se uniram e em pouco tempo já assinaram com uma gravadora, lançando em seguida seu primeiro trabalho, Mutual Friends, em 2010. Sabe aquele tipo de música em que a gente curte uma viagem toda, sem tirar do repeat? É o que eu sinto ao escutar o álbum completo; uma tranquilidade completa.

Leve, descontraído e divertido, o álbum apresenta faixas autênticas e com identidade, fugindo do pop radiofônico que nós estamos acostumados. Sem falar que as letras são belíssimas, bem inspiradoras. Então, que tal dar uma chance às garotas e curtir um som novo, diferente e de qualidade? Para conhecer mais, visite o site oficial e curtam no Facebook. Fique com o clipe de Little Numbers, uma das minhas faixas preferidas do álbum:

4 de fev. de 2012

Resenha | Sussurros de uma garota apaixonada

Dizem por aí que antes de você morrer tem que fazer três coisas: plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Porém, tudo ao seu tempo. Plantar uma árvore é bacana, um bem para o planeta; ter um filho significa legado, parte de você ainda vai viver quando chegar a hora de partir e escrever um livro, bem, pode ser incrível ou pode ser um total desastre. É preciso reconhecer em si a competência, responsabilidade e principalmente talento, não apenas ter em mãos uma boa história com premissas interessantes. Creio que a autora Mandy Porto se equivocou; poderíamos ter ficado sem Sussurros de uma Garota Apaixonada e a ter conhecido mais tarde, ou num futuro próximo, quem sabe.

O livro, narrado a maior parte pela protagonista, conta a história de Brooke, uma garota recém-chegada na universidade de Stanford para cursar Medicina. Logo em sua chegada conhece Danny, um playboy metido que esbarra na garota e de cara já se estranham. Semanas depois Danny é assassinado por um serial killer e volta como fantasma surgindo apenas para Brooke. Cabe a ela lutar contra seus sentimentos de repúdio e ajudar Danny a descobrir quem é o tal assassino. E claro, luta contra o amor que surge por um ser do além.

Não esperava muita coisa boa vindo de uma premissa simples e clichê, porém tinha esperanças que a história se desenvolvesse de forma com quem me surpreendesse; o que não aconteceu. Personagens superficiais que chegam a dar repúdio, e elos de amizade e amor que nunca existiram se apresentam no meio e no fim do livro, parecendo que pulamos cinco ou seis capítulos. Brooke se apaixona pelo cara arrogante e estúpido em aproximadamente meia página. O fantasma Danny volta arrependido de suas atitudes e é logo perdoado. Essas coisas a gente não consegue engolir durante a leitura.

Se os problemas fossem somente na história em si, eu até toleraria, afinal a história ou o desfecho dela é pessoal e cabe cada um avaliar. Mas, um ponto que não posso esquecer é a escrita fraca e simplória de Mandy Porto. Senti que a autora é uma leitora assídua acima de tudo e com isso passou a pegar elementos de outros autores e apresentar em seu texto, deixando-o sem nenhuma identidade. Inspiração não serve de desculpa nesse caso, vejo alternativas mais "fáceis" de escrita. Por que tentar ser Stephenie Meyer, Meg Cabot, J.K. Rowling e simplesmente ser Mandy Porto?

Frases feitas, diálogos totalmente desnecessários e uma bipolaridade tremenda na história fazem desse livro, infelizmente, uma das minhas piores leituras. Se a autora tivesse a maturidade de escrever esse livro com responsabilidade, visando um público definido e com uma carga maior de conhecimentos e trabalho na escrita, talvez o resultado poderia ter sido , no mínimo, agradável.

2 de fev. de 2012

Resultado | Promoção: Confissões de um turista profissional

Chegou a hora de descobrir quem foi o sorteado na primeira promoção do blog no ano de 2012! Uhul!


Antes, queria agradecer a todos que participaram da promoção. Como o blog voltou esse ano, as participações foram um tanto tímidas mas já deu pra notar que tem gente visitando o blog e, melhor, participando!

Queria também agradecer a Editora Novo Conceito pela parceria. Sigam a editora no Twitter, curtam no Facebook e visitem o site, claro.



E o vencedor foi...



Parabéns, Marcelo! Um e-mail foi enviado para você e tem que responder em até 48h! Caso contrário será realizado um novo sorteio.

Pra quem não ganhou: não fiquem tristinhos! Tem muuuuita promoção bacana vindo por aí, mal posso esperar pra contar pra vocês! Fiquem ligados que nesse mês já tem promo nova no ar!